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Cada equipe que tem posse de bola vai tentar criar as melhores situações para poder ter sucesso.
Tendo em vista as características dos jogadores, a
interpretação que se forma do momento do jogo e também a consciência do
adversário, isso vai levar à geração de superioridade posicional.
Durante o processo ofensivo os comportamentos de movimento dos jogadores
devem sempre ser contextualizados dentro do aspecto caótico que é o jogo. Deve
haver a capacidade de exigir dos jogadores aquilo que eles podem fazer com
eficácia e ao mesmo tempo dar-lhes criatividade para surpreender a si próprios
e à equipe. É possível compreender que seus comportamentos assumem um
protagonismo decisivo, pois de acordo com as necessidades (a pressão do
adversário na 1ª fase) ele se posiciona de forma que os jogadores da 1ª fase de
construção (zagueiros e goleiros) tenham sempre a possibilidade de encontrá-lo
atrás da linha de pressão. Ele os ajuda quando o tempo de execução, em
determinados momentos do jogo, fica mais limitado devido à pressão do
adversário.
Bons jogadores não concebem áreas específicas para exibir suas
qualidades. Para eles, a percepção do momento do jogo cria um espaço
próprio de intervenção.
Equipes que apresentam uma enorme riqueza tática, e que acima de tudo
desenvolvem processos ofensivos levando em consideração o contexto e o momento
do jogo. Eles tendem a nem sempre aplicar a mesma idéia para resolver os
problemas de pressão que o oponente causa. Estou falando de sensações que
o próprio jogo transmite, pois cada jogo é um jogo que nunca mais acontecerá da
mesma forma.
O que sempre determinará a qualidade do processo ofensivo será a forma
como os jogadores se relacionam.